O projeto para fazer acervo Otávio Roth foi solicitado ao design lab pelas professoras Gisela de Castro e Ana Lúcia Lupinati, quando a faculdade ESPM havia recebido um grande acervo de pinturas e impressões do artista.

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Antes de começar o desenvolvimento da identidade visual, eu, junto aos alunos do design lab, nos juntamos para fazer uma grande pesquisa sobre Roth. Poucos conheciam o artista e seu trabalho, sendo necessário então uma imersão inicial no tema. A pesquisa foi composta pelas diferentes áreas de trabalho do artista, assim como painéis semânticos e uma descrição final dos principais pontos de suas obras e sua personalidade.

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Ao final do período de investigação, cada aluno desenvolveu seu próprio logo baseado em uma das áreas que mais lhe interessava e que acreditava ter melhores resultados gráficos.

A identidade visual de desenvolvi volta-se para os trabalhos de cunho lúdico de Roth, atrelado a sua posição ativista quanto às futuras gerações.

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A tipografia escolhida foi a Paper Cut, que como o próprio nome diz, imita um papel rasgado. Ela expressa um pouco do trabalho do artista com precursor do papel artesanal no Brasil, que apresenta bordas irregulares em sua composição final; assim como o espaço da tagline.

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Neste caso, o logo apresenta-se junto ao símbolo. Utilizei a letra O do nome e do sobrenome do artista para representar o diálogo. Roth sempre defendia o debate e troca de informações, principalmente ao seu público infantil. Dizia que eles eram o futuro, que logo, deveriam aprender o mais cedo possível questões sociais e políticas, para que debatessem na infância e juventude e se tornassem adultos cheios de conhecimentos.

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Ademais, acima da letra O do nome do acervo, existe uma mancha. Ela representa não só a técnica de pulp painting, desenvolvida pelo próprio artista, mas também se coloca como um balão de fala e pensamento ao mesmo tempo.

As cores foram baseadas nas suas obras voltadas à natureza e ao papel artesanal, onde encontra-se tons terrosos, e menos vibrantes.